6 de out. de 2010

Usabilidade: seu site pode conquistar ou espantar

Artigo de Henrique Araujo (Webdesigner IVIA/RN) para Informática em Revista.

Estamos bem no meio de uma fase na Web onde a qualidade da Experiência do Usuário deve ser a preocupação principal por parte dos desenvolvedores front-end e também back-end, e essa tendência permanecerá crescente. A informação precisa estar disponível à todos, de qualquer lugar e de qualquer forma, mas precisa, principalmente, estar focada no fator humano, do contrário este humano não fará o uso correto dela, e ela de nada valerá.

Se no comércio físico as lojas, leia-se boas lojas, baseiam-se em estudos de marketing específico antes de colocar seus produtos e serviços à disposição de seus clientes, na Web os designers da interação também possuem à disposição um conjunto de práticas primordiais para conceber e projetar sites em que se propõem a trabalhar. A este conjunto de práticas dá-se o nome de Usabilidade. O princípio é que se um usuário acessa um e-commerce procurando um tênis, ele deve dar a menor quantidade de cliques possível - e também pensar o menos possível - para chegar à vitrine dos tênis. Se a análise é muito bem elaborada, ele vai chegar ao tênis perfeito.

É vital para a saúde e para a vida de um sistema Web uma análise prévia do projeto, se possível extensa e detalhada, que vai de cores à número de sub-páginas, passando por tipologia, imagens, posicionamento dos elementos (buscas, listagens, menu, banners), e etc. Estudos iniciais devem fazer o desenvolvedor se perguntar o seguinte:

• Análise de público alvo: que linguagem utilizar? O que dizer? Como dizer? Como usuários vão navegar?
• Análise de cliente: usar esta ilustração? Esta fonte está adequada? Necessita desse recurso? A cor ficou adequada? Como atingir a necessidade deste cliente?
• Análise de mercado: os concorrentes estão dizendo o que? E como estão dizendo? E os casos de sucesso? E os casos de fracasso?
• Público não-alvo: o que irão fazer neste site? O site é claro? Foi útil de que forma? Entrou, achou e saiu?

Respondidas estas perguntas, o próximo passo precisa ser mais específico para o profissional que deseja prosseguir num projeto organizado e focado em seu público. Ter uma logomarca auto-explicativa ajuda muito, um página inicial limpa e clara, oferecer opção de busca se possível setorizada, dar a chance do usuário pedir ajuda, dar resposta aos contatos feitos, usar uma linguagem fiel à do público alvo, usar uma propaganda não agressiva, são apenas algumas das regras.

3 comentários:

Marcelo Bedê Barros - IVIA disse...

Henrique,

Excelente artigo sobre uma área de grande importância neste nosso mundo.

Abraços!

Unknown disse...

Ótimo post, parabens Henrique.

Anônimo disse...

Obrigado Chapa!